TRIURIDACEAE

Triuris alata Brade

DD

EOO:

0,00 Km2

AOO:

4,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Endêmica do Brasil com ocorrência exclusiva no estado do Rio de Janeiro (BFG, 2015), a espécie possui registro apenas no Parque Nacional do Itatiaia, no município de Itatiaia a cerca de 900 m de altitude (Maas e Rübsamen, 1986).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2017
Avaliador: Patricia da Rosa
Revisor: Rodrigo Amaro
Categoria: DD
Justificativa:

A espécie é conhecida apenas por três registros de coleta realizados na parte Baixa do Parque Nacional do Itatiaia, na Floresta Ombrófila Densa Montana. Está representada em coleções biológicas por escassos registros, todos coletados por Brade na década de 1940. Apesar dos poucos registros, foram coletados alguns indivíduos e estima-se que haviam cerca de 60-80 indivíduos nessa subpopulação (Maas e Rübsamen, 1986). Dados sobre a biologia, ecologia e real distribuição geográfica são insuficientes para a condução da avaliação do risco de extinção da espécie.

Último avistamento: 1945
Quantidade de locations: 2
Possivelmente extinta? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Espécie descrita no Arq. Serv. Florest. 2(1): 45.

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não possui importância econômica.

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Tamanho: circa 40 /100
Número de subpopulações: circa • 1

Tempo de geração:

Justificativa:

Triuris alata Brade possui registro apenas na localidade onde o material typus foi encontrado (Maas e Rübsamen, 1986).

Número de indivíduos na maior subpopulação: circa 40 /100
Detalhes: Triuris alata Brade possui registro apenas na localidade onde o material typus foi encontrado (Maas e Rübsamen, 1986). Essa espécie apresenta registro apenas de uma subpopulação, amostrada nos epécimens de A.C. Brade 17454 e A.C. Brade 17331 (Maas e Rübsamen, 1986). Durante buscas direcionadas do projeto Procura-se foi encontrado outro registo de Brade & Segadas, s.n. para a localidade de Lote 88 no município de Itatiaia no herbário do Museu Nacional (R 194918). Apesar dos poucos registros, foram coletados alguns indivíduos e estima-se que haviam cerca de 60-80 indivíduos nessa subpopulação.
Referências:
  1. Maas, P.J.M., Rübsamen, T. 1986. Triuridaceae. Flora Neotropica 40, 1-55.

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: herb
Fenologia: perenifolia
Longevidade: anual
Luminosidade: esciophytic
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial)
Fitofisionomia: Floresta Ombrófila Densa Montana
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest
Clone: unkown
Rebrotar: unkown
Detalhes: Erva terrstre saprófita, a espécie ocorre em Floresta Ombrófila Densa associada ao bioma Mata Atlântica, em área com cerca de 900m de altitude (Maas e Rübsamen, 1986). Além disso, está presente em locais sombreados.
Referências:
  1. Maas, P.J.M., Rübsamen, T. 1986. Triudaceae. Flora Neotropica 40, 1-55.

Reprodução:

Detalhes: Foi registrada com flores entre os meses de fevereiro (A.C. Brade 17454) e março (A.C. Brade 17331). A espécie até então não possui registro de seus polinizadores (Maas e Rübsamen, 1986).
Fenologia: flowering (Fev~Mar)
Síndrome de polinização:
Polinizador: A espécie até então não possui registro de seus polinizadores (Maas e Rübsamen, 1986).
Estratégia: unknown
Sistema sexual: dioecious
Sistema: unkown
Referências:
  1. Maas, P.J.M., Rübsamen, T. 1986. Triudaceae. Flora Neotropica 40, 1-55.

Ameaças (3):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 11.1 Habitat shifting & alteration habitat present local very low
A espécie possui registro apenas no Parque Nacional do Itatiaia, uma área de Unidade de Conservação desde 1937. Pela espécie apresentar especificidade no habitat de ocorrência, a alteração nesse habitat constitui uma ameaça potencial a sua perpetuação na natureza (A. Melo, com. pess.).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 1 Residential & commercial development habitat present local low
Os únicos espécimens dessa espécie foram coletados na mesma localidade (Parque Nacional do Itatiaia, Lote 37), que até hoje sofre com a ocupação humana irregular em seu interior, apesar de uma série de desapropriações ter sido feita recentemente a fim de se regulamentar a situação da UC.
Referências:
  1. Maas, P.J.M., Rübsamen, T. 1986. Triudaceae. Flora Neotropica 40, 1-55.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 1.3 Tourism & recreation areas habitat present local medium
O turismo no Parque Nacional do Itatiaia é uma atividade intensa e muitas vezes, descontrolada, geradora de uma série de impactos ambientais como apontado no estudo de Barros (2003), como a expansão excessiva da largura de trilhas e a erosão do solo.
Referências:
  1. Barros, M.I.A. De. 2003. Caracterização da visitação, dos visitantes e avaliação dos impactos ecológicos e recreativos do planalto do Parque Nacional do Itatiaia. Piracicaba, SP 121.

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A área de ocorrência da espécie já é protegida legalmente, pois é um Parque Nacional: Parque Nacional do Itatiaia, primeiro Parque Nacional do Brasil (Brasil, 1937).

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
17. Unknown
Nenhum uso conhecido.